lundi, novembre 27, 2006
dimanche, novembre 26, 2006
samedi, novembre 25, 2006
On ne dit plus Vivement Dimanche #1
Love The Beatles Love
Beatles Love. Tudo o que possa escrever de seguida será muito pouco face ao meu entusiasmo. Ao vibrante entusiasmo que nos toma depois de escutarmos este album. Repetidamente. Compulsivamente. Uma vez mais ...
Beatles Love. O invulgar processo de como em vida se tornaram um mito, e esse mesmo mito recusa-se a permanecer distante e inerte, ganhando uma nova vida, pelas mãos do seu criador George Martin.
Beatles Love. Como pedaços de plasticina ou de velhas peças de lego, também os registos guardados pelo tempo, adquirem novas formas, entrelaçando-se, misturando-se e criando o definitivo imaginário beatlesco.
Beatles Love. A escutar a passagem de Hey Jude para Sgt. Pepper's ... a reunião de Blackbird e Yesterday ... a desconstrução de Lady Madonna ... o final desarmante de Strawberry fields ao som dos piccollos de Hello Goodbye ... Octopus Garden sob a Yellow Submarine ...
Beatles Love... a ouvir mais uma vez. Amanhã. E depois ...
John, Paul, George, Ringo & George Martin ... God bless ya!
jeudi, novembre 16, 2006
Le regard du narrateur
Texto de Vincent Delerm in Le Fait d'Habiter Bagnolet
(trad. livre)
ELE
samedi, novembre 11, 2006
Georges Perec
- Georges Perec
(trad.) ... i write: I write because we lived together, because I was among them, shadow in the middle of their shadows, body close to their bodies; I write because they have left in me their indelible mark and the trace of it is the writing: their memory is death to the writing; the writing is the memory of their death and the affirmation of my life.
jeudi, novembre 09, 2006
Je me souviens
Je me souviens des dîners à la grande table de la boulangerie. Soupe au lait l'hiver, soupe au vin l'été.
Je me souviens des jeux à l'élastique à l'école.
Je me souviens de l'odeur enivrante des livres, à la rentrée scolaire.
Je me souviens de ces départs en vacances où l'habitacle était aussi chargé que le coffre.
Je me souviens des vaccinations en collectivité.
Je me souviens des heures passées avec ma sur à faire tourner un Globe terrestre, les yeux fermés, le doigt pointé dessus, et de ne les rouvrir que lorsque celui-ci s'était arrêté, nous imaginions alors des voyages et des rencontres.
Je me souviens que mon père nous emmenait à l'école dans la remorque à vélo.
Je me souviens du premier aspirateur, quel plaisir la première fois.
Je me souviens des stylos BIC jaunes dont on retirait la mine pour faire des lance-boulettes et des colères que cela provoquait chez mes parents.
Je me souviens de « ALLEZ LES VERTS ! »
Je me souviens de ces nuits de Noël bien plus longues que toutes les autres nuits.
Je ne me souviens pas du moment de ma naissance.
Je me souviens de ne pas m'être souvenu de mon rendez-vous chez le dentiste.
Je me souviens des heures passées à jouer avec les lanières de plastique des rideaux pendus devant les portes d'entrée.
Je me souviens de la terrible solitude du capitaine Némo.
Je me souviens de l'odeur de la colle que l'on utilisait à l'école.
Je me souviens de son prénom : Isabelle.
Je me souviens de Zorro et de son Z mythique.
Je me souviens des tactac tactac tactac tactac tactac tactac tactac tactac.
Je me souviens des journées sans école et des « MAMAN JE N'SAIS PAS QUOI FAIRE !»
Je me souviens des images Panini et des échanges.
Je me souviens d'hier ...
lundi, novembre 06, 2006
João e Maria
Obrigado Chico!
João e Maria
(Chico Buarque)
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matines
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim